As ações que podem surpreender no mercado em 2026

Pessoa segurando um tablet exibindo gráficos de ações em alta, representando o potencial de valorização do mercado em 2026.

O ano de 2026 se aproxima com um cenário econômico marcado por transições importantes: juros mais baixos, empresas buscando expansão após um ciclo de restrições, avanços tecnológicos acelerados e novos fluxos de capital estrangeiro entrando em setores estratégicos. Nesse contexto, algumas ações podem surpreender positivamente e ganhar protagonismo no radar do investidor.

A seguir, analisamos empresas e setores com potencial de valorização acima da média — considerando fundamentos atuais, movimentos de mercado e tendências macroeconômicas relevantes.

1. Setor financeiro: recuperação de margens e expansão digital

Com a expectativa de um ciclo de queda na taxa Selic ao longo de 2026, bancos devem se beneficiar com melhoria no spread, aumento na demanda por crédito e crescimento em serviços de alta margem, como seguros e investimentos.

Ações que podem surpreender:

  • ITUB4 (Itaú Unibanco) – Forte controle de risco, liderança no varejo e avanço consistente em produtos digitais.

  • BBAS3 (Banco do Brasil) – Carteira diversificada, atuação robusta no agronegócio e resultados recordes recentes.

  • BBSE3 (BB Seguridade) – Empresa resiliente, com payout elevado e forte geração de caixa.

A retomada econômica tende a favorecer esse trio, especialmente pela estabilidade nos indicadores de inadimplência e pelo aumento natural na demanda por produtos financeiros de maior rentabilidade.

2. Energia elétrica: resiliência e previsibilidade em um ano de volatilidade

Empresas do setor elétrico continuam atraindo investidores por oferecerem receitas estáveis e boas distribuições de dividendos. Mas 2026 pode ser um ano de oportunidade adicional com a execução de investimentos estruturais e renovações contratuais.

Ações que podem surpreender:

  • CMIG4 (Cemig) – Potencial de reprecificação após avanços em governança e projetos de modernização.

  • TAEE11 (Taesa) – Forte previsibilidade e histórico sólido de dividendos acima da média.

  • CPLE6 (Copel) – Processo de privatização consolidado e foco renovado em eficiência operacional.

Esses papéis podem captar o movimento de “flight to quality”, muito procurado em períodos de ajustes econômicos globais.

3. Small Caps: oportunidade em ciclos de recuperação

Small caps tendem a performar bem em cenários de juros menores e recuperação da atividade econômica. Muitas ficaram descontadas nos últimos anos e entram em 2026 com múltiplos atrativos e forte assimetria de retorno.

Destaques que podem surpreender:

  • Empresas do setor de tecnologia com caixa robusto e pipeline de inovação.

  • Companhias industriais com forte foco exportador, beneficiadas pelo câmbio competitivo.

  • Empresas de varejo nichado, que se adaptaram ao digital e vêm ganhando market share.

Mais do que nunca, 2026 pode ser o ano de virada para diversas small caps que ainda não voltaram aos níveis pré-pandemia.

4. Energia renovável e transição climática: tendência irreversível

A agenda ESG segue como prioridade global. Isso favorece empresas que investem em energia solar, eólica, biomassa e soluções de descarbonização industrial.

Ações que podem surpreender:

  • Empresas com contratos de longo prazo já garantidos.

  • Produtoras de energia renovável com portfólio diversificado e capacidade de expansão rápida.

  • Companhias listadas que captam incentivos internacionais para projetos de emissões reduzidas.

A busca mundial por energia limpa deve intensificar os investimentos no setor, gerando impactos positivos nas ações ainda em 2026.

5. Logística e infraestrutura: investimentos massivos impulsionando o setor

O setor de infraestrutura, especialmente logística, deve continuar crescendo com projetos federais e privados que ampliam ferrovias, portos e centros de distribuição.

Possíveis surpresas:

  • Empresas com atuação em concessões de infraestrutura.

  • Companhias focadas em mobilidade urbana e transporte de cargas.

  • Empresas com contratos reajustáveis pela inflação — excelente proteção em momentos de volatilidade.

Com o aumento na demanda por eficiência logística, esse setor pode se posicionar como uma das maiores oportunidades de médio prazo.

2026 será um ano de assimetria — e as oportunidades estarão nos detalhes

A queda dos juros, o reaquecimento econômico e o aumento da competitividade entre setores devem abrir espaço para empresas que estiverem melhor posicionadas em eficiência, inovação e capacidade de execução.

Setores como financeiro, energia, infraestrutura, tecnologia e small caps aparecem como destaques potenciais — não apenas por fundamentos, mas pela clara mudança estrutural no cenário econômico brasileiro.

Este conteúdo reflete apenas meu ponto de vista baseado na análise atual do mercado, e não representa recomendação de compra, venda ou investimento.

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